ESTRANGEIRA
Sou estrangeira, nesse mundo não me acho,
com esse jeito de viver, só pra ganhar!
Eu não entendo, não aceito, não me encaixo
nessa maneira tão estranha sem se dar!
Não sou tão boa, não sou anjo, mas, percebo!
Tanta intriga, desamor e desconsolo...
A inocência que abandona tão mais cedo
o ser precoce que se torna logo um tolo...
Não há mais sonhos, nem enfeites coloridos!
Apenas, restos, sentimentos doloridos.
Seguindo em frente, insensíveis se contraem...
Também recolho meus retalhos tão puídos,
dissolvo em sombras, este sonho construído...
Uma a uma, minhas palavras se retraem!
8 comentários:
Gosto muito da tua escrita e este poema está lindo.
Beijos (Tália)
Devo confessar que adorei o poema estrangeira. Estarei atenta ao seu blog, doravante. Aproveito para lhe agradecer a visita.
Bem Haja
olá
este poema... amargo e belo
mas....tem que continuar a haver sonhos e enfeites coloridos...
escreveu António Gedeão
"a pedra filosofal"
http://www.citi.pt/cultura/literatura/poesia/antonio_gedeao/pedra_filo.html
um sorriso :)
obrigada pela visita ao meu cantinho,
ser estrangeira em casa...
beijinhos
Oi querida.....
Vim retribuir a visita.
E me deliciar com as tuas palavras.
;)
Lindo tudo por aqui!
Beijuca
Sabe que também não me acho nesse mundo...
Obrigado mais uma vez pela visita!
Abraço!
Nooossaaa! Fazia muito tempo que eu não via um soneto (assim, à forma italiana/portuguesa: dois quartetos, dois tercetos) escrito em dodecassílabos!
Amei!
Estrangeira? És apenas poetisa, sensivel aos descaminhos desse mundo, belo o seu blog, lindos os poemas, vou saboreando todos devagarinho, abraços!
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