Lagrimas acordam a alma da noite,
nublando por instantes as estrelas...
Quem triste assim haverá de verte-las
tinindo o silencio como um açoite?
nublando por instantes as estrelas...
Quem triste assim haverá de verte-las
tinindo o silencio como um açoite?
Que murmúrios já entristecem a lua
que se esconde atrás da nuvem escura...
Quem há de ser a frágil criatura
que despe a dor de forma assim tão crua?
Até o vento cala o seu gemido
entregue à emoção desse lamento,
que chora a dor, talvez, duma partida...
Ou quem sabe o cansaço com a vida
fez brotar esse canto tão cinzento,
tristonho, sem alento e tão sentido...
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