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Foi loucura, meu amor... Foi loucura!
Quando então afrouxamos as amarras
e caímos em tão insanas garras
dessa paixão envolvente, e sem cura...
Demos os corpos, como nunca antes
desejo algum houvesse assim pedido...
E no amor meio anjo e tão bandido,
florescemos então como amantes!
Esquecemos, além das nossas portas
um mundo que não era de nós dois,
c’os brados de censura sem perdão...
Novamente a frieza deste chão
vem nos trazer à vida sem depois...
Podando rente as nossas asas tortas.
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