já fiz a mala,
troquei a roupa...
pintei a boca,
com um sorriso...
pela janela,
joguei a mágoa...
não levo nada
que seja triste...
varri as dores
todas no lixo...
tranquei a porta,
ganhei a estrada!
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já fiz a mala,
troquei a roupa...
pintei a boca,
com um sorriso...
pela janela,
joguei a mágoa...
não levo nada
que seja triste...
varri as dores
todas no lixo...
tranquei a porta,
ganhei a estrada!
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de qual fonte esse soluço
de gosto amargo e contido...
em qual janela debruço
por este sonho já ido?
de qual tempo essa espera
que o olho nunca alcança
de que sonho essa quimera
alimenta a antiga dança?
por que teima sem razão
a paixão fora do prazo?
um pisar sem opção
nos cacos do antigo vaso...
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